domingo, 22 de agosto de 2010

EDUCAÇÃO MUSICAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL E MUSICOGRAFIA BRAILLE - Trabalho apresentado na Argentina.

LA EDUCACIÓN MUSICAL DE PERSONAS CON DEFICIENCIA VISUAL
Y LA MUSICOGRAFÍA BRAILLE - De la musicalización a la lectura y la escritura de la partitura en braille.

Isabel Bertevelli

Atas da IX Reunião de SAACCOM, realizado em Bahía Blanca, Argentina. Trabalho apresentado em 14 de maio de 2010.

RESUMO - A educação musical do cego não difere das outras crianças; envolve a percepção auditiva e o fazer musical, em um processo de Musicalização, ou seja, de uma prática musical em que as crianças participam de uma vivência musical ampla e enriquecedora. Complementando esse trabalho, se faz necessário o ensino da Musicografia Braille, que é a escrita musical em relevo utilizada internacionalmente pelos cegos, que consiste na combinação de seis pontos em relevo para escrever todos os sinais de uma partitura convencional. O ensino da notação musical braille oferece autonomia e independência para ler uma partitura, não dependendo da memória ou da ajuda de outras pessoas. Acredita-se que dessa maneira, os alunos poderão participar efetivamente de cursos livres de música em escolas e universidades, porque terão domínio da escrita musical, acompanhando as disciplinas dessas escolas. Outros dois fatores importantes fazem parte desse processo: a formação do educador, que poderá promover o acesso à música em uma escola regular ou na escola de música e a produção de material específico e acessível, com a transcrição de partituras e livros de música.

Leia o trabalho na íntegra:
http://www.saccom.org.ar/saccom/IX/11.Bertevelli.pdf

O Simpósio contou ainda com a apresentação de três argentinas que trabalham na área. Veja a foto abaixo (da esquerda para a direita): Isabel Bertevelli, Paula Chávez, Romina Herrera e Fabiana Chávez.








Las herramientas utilizadas por personas ciegas en el ejercicio de las Prácticas Musicales

La música es una actividad ligada por excelencia al sentido de la audición. La ceguera no reducen en absoluto dicho sentido, sino que, por el contrario, lo jerarquiza en ausencia de la vista. Si bien esto no redunda directamente en el desarrollo de un oído musical, sí se puede decir que la utilización que hacen las personas ciegas de este sentido es muy intensa. Considerando esta característica no es de extrañar que muchos de ellos se sientan especialmente inclinados hacia diversas prácticas musicales, tales como participar en un coro, tocar algún instrumento, componer música, seguir estudios musicales en alguna academia, editar sonido, formar un grupo de música (de cualquier índole), enseñar música, etc. En este simposio se presentarán 5 trabajos que abordan estas prácticas desde diferentes perspectivas.

Um comentário:

  1. Dalila Evangelista (dalila.me@hotmail.com)quinta-feira, 24 setembro, 2015

    Boa tarde, Isabel. Moro em Vitória-ES, e por aqui não tem nenhum curso regular, ou mesmo oficina de Musicografia Braille. Fui monitora do núcleo de Musicografia Braille da FAMES (Faculdade de Música do ES ) por dois anos, mas o certificado não vale como curso, efetivamente. Você estará em algum curso de verão em 2016? Obrigada.

    ResponderExcluir